A secretária de Alcione informou que a especialista foi trazida para dar suporte à pesquisa sobre as indústrias Matarazzo em Jaguariaíva entre os jovens aprendizes que atuarão como voluntários nas exposições históricas e recepção de turistas durante o Festival Cultural. Sloboda, na oportunidade, enalteceu o trabalho de vanguarda da historiadora e destacou que as ruinas pertencentes à família Matarazzo foram transformadas em espaços públicos que servem para preservação da história do município e bom uso pela população.
Durante a palestra a pesquisadora expôs como foi resgatar a história através do relato de antigos trabalhadores da indústria e moradores da cidade. Ela disse que o prédio exerceu fascínio na população e despertou orgulho pela construção imponente para a época. Segundo Angela, ainda há vários aspectos que podem ser pesquisados sobre a história do município, ligados à instalação das Indústrias Matarazzo, tal como os sabores produzidos, a marcenaria, o tipo de arquitetura, as recordações sonoras e elementos simbólicos.
“Há um patrimônio que precisa ser preservado sob o ponto de vista da edificação, mas também há elementos imateriais que precisam ser preservados, que são as recordações simbólicas, como os elementos sonoros, visuais e olfativos trazidos pela Indústria Matarazzo”, observou. A historiadora enalteceu a restauração do prédio feito pela prefeitura, bem como a utilização do mesmo. “Estamos em um lugar vivo, este é um edifício que ‘respira’, que tem movimentação de pessoas. Que destino diferente vocês conseguiram construir aqui”, disse. Ainda como preparação para o Festival Cultural os jovens aprendizes farão uma viagem à Antonina, no litoral do Paraná, no próximo dia 21, para conhecer o antigo porto particular do Complexo Matarazzo e o prédio da família onde funcionaram moinhos de trigo, sal, açúcar e erva-mate.
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